Luiz de Deus está no seu
terceiro mandato como chefe do executivo pauloafonsino, mas o que vemos até
aqui é uma bagunça administrativa sem contrapeso, um governo simetricamente
alinhado com o nepotismo, a ignorância e o fisiologismo político.
Recentemente a Câmara de Vereadores
aprovou requerimento que pede abertura de uma CPI para investigar denúncias
contra a gestão de Luiz de Deus, mas o prefeito usou do poder de barganha que a
máquina administrativa lhe confere para persuadir legisladores-dianas, e o
presidente da casa age como se fosse possível apagar as ilegalidades administrativas,
como se a manobra alterasse os fatos.
É muito clara a rejeição
popular ao prefeito de Paulo Afonso, haja vista o resultado da última eleição,
embora este tenha sido eleito no apagar das luzes.
Luiz de Deus não tem, e nem
faz questão de ter, qualquer intimidade com as classes populares; é um sujeito
elitista. Não há lente que faça o prefeito de Paulo Afonso enxergar a política
através de novos dogmas, por isso mesmo revela-se incapaz de gerir o município
com sensatez.
Não fosse sua bancada na
Câmara de Vereadores, Luiz de Deus ouviria em alto e bom som, o coro popular de
“joga pedra na Geni...”